quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Quando o tempo para


Uma amiga minha, Leliane Petrocelli, também jornalista, me pediu um espaço pra publicar um texto. Apesar do meu ciúme, vou emprestar pra ela!!! hahaha (brincadeira!!!)
Apreciem e comentem!!!!
Beijo, beijo!!!!!


Vou utilizar um espaço que não é meu, para falar de mim. Porém, não o estou furtando! Pedi permissão para me aparecer e, assim, externar ou tentar canalizar, o que sinto neste instante.
Existem dias, horas, minutos e segundos nos quais o tempo parece parar na minha vida.
Embora Cazuza diga o contrário: “e o tempo não para”, o meu parece que insiste em descumprir a regra, já que cada uma tem sua exceção.
De repente me vêem à mente alguns sentimentos e sensações que parecem perdurar pra sempre. Quando são positivos, perfeito! Mas quando são negativos, pareço mergulhar em um universo sem volta.
Algumas pessoas podem até me questionar sobre o porquê de eu não criar e então escrever num espaço que seja só meu. E, acho que teria tal resposta. Tudo que se torna uma rotina para mim, acaba perdendo o sentido, perdendo o valor.
Antigamente eu tinha diários, sim diários! Diários até com embalagens do que eu comia, ganhava ou usava. Mal fechavam. Pareciam lixos organizados em folhas de papel.
Mas neles eu fazia o que estou tentando fazer aqui.
Quando me sinto muito confusa, paro, respiro e logo começo a escrever desesperadamente como um vício. E tenho várias coisas escritas e não publicáveis. Escritas para mim, para me entender.
É como seu conseguisse passar a limpo tudo o que eu sinto entre a razão e a emoção, para que eu possa me organizar novamente e continuar. Em plena Era Digital, seria uma formatação do meu ser, do que eu sinto, penso, desejo e faço.
Pelo menos acalma, me coloca em reflexão comigo e ensina que, mesmo se o tempo parar, eu preciso continuar!

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